Com apoio da T-Systems, C&C migra e-commerce para nuvem AWS

A C&C Casa e Construção é uma das maiores empresas varejistas do segmento de home center para pisos e revestimentos do Brasil e uma das pioneiras do setor a realizar vendas online de seus produtos, o que ocorre desde 2001. Com mais de 45 mil itens disponíveis, a rede conta hoje com 27 lojas e dois centros de distribuição e sua operação de comércio eletrônico responde por cerca de R$ 10 milhões mensais em vendas, o que a coloca entre as cinco principais lojas da empresa.

Estratégica, a operação online era baseada em uma infraestrutura on-premises que, de acordo com o gerente de TI da C&C, Rodrigo Abreu, dificultava seu crescimento. “Nas épocas de vendas mais quentes do ano, era difícil fazer aquelas máquinas acompanharem o crescimento e a ocorrência de erros e lentidão levava clientes a desistirem das compras”, lembra. Além disso, ampliar a estrutura significava aumentar o tempo de resposta e, pior, manter máquinas ociosas em boa parte do ano.

O executivo lembra que, a cada pico sazonal, era identificada a necessidade de adição de novas máquinas, o que levou a um ambiente estruturado em 19 servidores para garantir que os clientes da C&C tivessem uma boa experiência de compra. “Mesmo assim, a perspectiva de crescimento faria com que o consumidor passasse a exigir mais rapidez, disponibilidade, assertividade e escalabilidade”, afirma.

Para enfrentar a questão, a área de TI da C&C acionou seus parceiros de tecnologia em busca da melhor solução. “A T-Systems trouxe a opção de migração de nosso e-commerce para a nuvem AWS e vimos que era uma alternativa escalável, com foco em crescimento e segurança”, explica.

Ao todo, o projeto de migração do e-commerce da C&C para a nuvem AWS exigiu três meses de planejamento e, depois, oito meses de implantação. O account executive da T-Systems, Fulvio José Canever, explica que a T-Systems, que é parceiro Premier Tier Services da AWS e conta com certificações como Partner EC2 for Windows Server Delivery e Partner Migration Services Competency, utilizou a parceria para o desenvolvimento da arquitetura da nova solução, sua implementação e o posterior suporte.

“Para este projeto, decidimos redefinir a arquitetura utilizada para a operação de e-commerce, o que permitiu a consolidação de 19 servidores físicos em apenas sete servidores em nuvem”, explica. Ao final, a nova infraestrutura foi entregue utilizando serviços como instâncias do Amazon Elastic Comput Cloud (Amazon EC2) e Elastic Load Balancing (ELB) para o desenvolvimento; Amazon Relational Database Service (Amazon RDS) e Amazon EC2 para SQL, para suporte ao banco de dados; e, no armazenamento, Amazon FSx para file server e Amazon Simple Storagte Service (Amazon S3) para dados estáticos.

Para Abreu, a mudança foi fundamental para pavimentar o caminho para o crescimento da operação. “Hoje os servidores consolidados dão conta de nosso ambiente e tudo fica mais fácil. Caso tenhamos que fazer uma manutenção preventiva, isso será transparente para o cliente e teremos um ambiente resiliente a qualquer tipo de risco”, afirma.