Histórias de clientes/ Aeroespacial

2014

Estudo de caso da Mars Curiosity Mission da NASA/JPL

Visão geral

O Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA é o principal centro da entidade para a exploração espacial com robôs. O JPL enviou robôs para todos os planetas do sistema solar. A NASA/JPL também está abrindo o caminho para a adoção da computação em nuvem no governo federal. Na verdade, a computação em nuvem é uma parte essencial do pipeline de operações táticas da missão do Mars Science Laboratory. Da sala de controle em Pasadena, na Califórnia, a NASA/JPL está usando a Amazon Web Services (AWS) para capturar e armazenar imagens e metadados coletados das missões Mars Exploration Rover e Mars Science Laboratory. O veículo (rover) Opportunity da missão Mars Exploration Rover continua caminhando sobre Marte após sua aterrissagem há 8 anos. O veículo Curiosity chegou em Marte no dia 5 de agosto de 2012.

NASA

Oportunidade

No dia 26 de novembro de 2011, a NASA lançou o Curiosity em uma jornada de 8 meses até o planeta vermelho. A missão de grande repercussão tinha vários desafios a superar para que se tornasse um sucesso. Primeiramente, a aterrissagem era um grande desafio, pois a massa do Curiosity não possibilitava as abordagens de aterrissagem anteriores. Os engenheiros do JPL projetaram uma técnica de entrada/descida/aterrissagem inovadora que foi concluída com uma manobra chamada de "guindaste aéreo" que auxiliou o pouso suave do Curiosity na superfície do planeta. A NASA desejava garantir que esta experiência emocionante fosse compartilhada com os fãs em todo o mundo ao divulgar detalhes da missão atualizados minuto a minuto, especialmente os sete últimos minutos em que o veículo desceu na atmosfera de Marte e aterrissou no planeta. A disponibilidade, a escalabilidade e o desempenho do site mars.jpl.nasa.gov foram de extrema importância durante o evento de aterrissagem. Antes de trabalhar com a AWS, comportar as centenas de milhares de visitantes simultâneos do site teria sido muito difícil, exigindo uma infraestrutura significativa de streaming de vídeo ao vivo e pela web que a NASA/JPL não tinha.

O Jet Propulsion Laboratory da NASA usou a AWS para fazer o streaming de imagens e vídeos associados à aterrissagem do Curiosity. A computação em nuvem permitiu que o JPL provisionasse a capacidade rapidamente e utilizasse a Nuvem AWS para disponibilizar ao público as experiências fascinantes da missão em Marte com sucesso. Com usuários públicos em todo o mundo visitando seus sites, a NASA/JPL distribuiu conteúdo de regiões da AWS espalhadas pelo mundo para melhorar a experiência dos espectadores e escalar para atender a demanda global. O uso inovador do Amazon Route 53 e dos Elastic Load Balancers (ELB) permitiu que a NASA/JPL balanceasse a carga nas regiões da AWS e garantisse a disponibilidade do conteúdo em todas as circunstâncias imagináveis. A arquitetura final, desenvolvida em conjunto e analisada pela NASA/JPL e pela Amazon Web Services, proporcionou à NASA a segurança de que o modelo de implantação podia escalar, executar e disponibilizar de modo econômico uma experiência incrível de aterrissagem em outro planeta. Com o objetivo inabalável de disponibilizar dados ao público, a NASA/JPL preparou-se para distribuir centenas de gigabits/segundo de tráfego para centenas de milhares de espectadores simultâneos.

Solução

Em apenas algumas semanas, a NASA/JPL conseguiu projetar, criar, testar e implantar soluções de hospedagem na Web e transmissão de vídeo em tempo real concebidas com o uso de vários produtos da AWS. A arquitetura de transmissão de vídeo em tempo real da NASA/JPL foi desenvolvida por meio de uma combinação do Adobe Flash Media Server, de instâncias do Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) executando o conhecido nível de cache nginx, do Elastic Load Balancing, do Amazon Route 53 para gerenciamento de DNS e do Amazon CloudFront para entrega de conteúdo. O AWS CloudFormation automatiza a implantação de pilhas de infraestrutura de transmissão de vídeo em tempo real em várias zonas de disponibilidade (AZ) e regiões da AWS.

Além disso, as instâncias do Amazon EC2 executando o Amazon Linux AMI foram configuradas usando scripts de configuração e metadados de instâncias do Amazon EC2. Pouco antes da aterrissagem, a NASA/JPL provisionou pilhas da infraestrutura da AWS, cada uma delas com capacidade para processar 25 Gbps de tráfego. A NASA/JPL usou o Amazon CloudWatch para monitorar picos no volume do tráfego e provisionar capacidade adicional com base na demanda regional. Como os volumes de tráfego voltaram ao normal horas após a aterrissagem, a NASA/JPL usou o AWS CloudFormation para cancelar o provisionamento dos recursos usando um único comando.

O site mars.jpl.nasa.gov está baseado no Railo, um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) de código aberto, em execução no Amazon EC2. O armazenamento compartilhado para Railo é fornecido pelas instâncias do Amazon EC2 executando o Gluster em um grupo de volumes do Amazon Elastic Block Store (EBS) para obter uma E/S de disco de alta performance de forma consistente. O CMS também interage com um banco de dados MySQL de alta disponibilidade e multi-AZ gerenciado pelo Amazon Relational Database Service (RDS). O tráfego é distribuído nos servidores de CMS por vários Elastic Load Balancers usando o Amazon Route 53 para disponibilizar uma distribuição de tráfego ponderada entre os ELBs. O Amazon CloudFront também é usado para distribuir tráfego para pontos de presença em todo o mundo, o que por sua vez reduz a latência para visitantes internacionais e melhora a escalabilidade geral da solução.

Além disso, a NASA utiliza o Amazon Simple Workflow Service (Amazon SWF) para copiar as imagens mais recentes de Marte para o Amazon S3. Os metadados armazenados no Amazon SimpleDB e no Amazon SWF acionam o provisionamento de instâncias do Amazon EC2 para processar imagens à medida que cada transmissão do Curiosity é retransmitida para a Terra. O diagrama abaixo ilustra a arquitetura Web da NASA/JPL.

Resultados

A operação do site mars.jpl.nasa.gov na Amazon Web Services permitiu que a NASA/JPL transmitisse sua mensagem para o mundo sem que precisassem eles mesmos criar a infraestrutura necessária. O amplo conjunto de recursos e a facilidade de uso proporcionados pela AWS permitiram que a NASA/JPL construísse uma infraestrutura web robusta e escalável em apenas duas ou três semanas e não em meses.

Agora que o Curiosity aterrissou com segurança em Marte, a missão continuará a usar a Amazon Web Services para automatizar a análise de imagens de Marte, maximizando o tempo que os cientistas têm para identificar possíveis ameaças ou áreas específicas de interesse científico. Como resultado, os cientistas podem enviar uma sequência de comandos mais longa para o Curiosity, o que aumenta o volume de explorações que o Mars Science Laboratory pode executar durante um sol (dia marciano).

Tom Soderstrom, do JPL da NASA, discute como a nuvem está ajudando a responder perguntas sobre o cosmos

Arquitetura de transmissão de vídeo em tempo real da NASA/JPL

Mapa da arquitetura de transmissão de vídeo em tempo real da NASA/JPL

Sobre o Jet Propulsion Laboratory da Nasa

O Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA é o principal centro da entidade para a exploração espacial com robôs.  

Serviços da AWS usados

Amazon EC2

O Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) é um serviço da Web que disponibiliza capacidade computacional segura e redimensionável na nuvem. Ele foi projetado para facilitar a computação em nuvem na escala da web para os desenvolvedores.

Saiba mais »

Amazon CloudFront

O Amazon CloudFront é um serviço rápido de rede de entrega de conteúdo (CDN) que entrega dados, vídeos, aplicativos e APIs a clientes em todo o mundo com segurança, baixa latência e altas velocidades de transferência em um ambiente de uso facilitado para desenvolvedores.

Saiba mais »

Amazon RDS

O Amazon Relational Database Service (Amazon RDS) facilita a configuração, a operação e a escalabilidade de bancos de dados relacionais na nuvem.

Saiba mais »

Amazon CloudFormation

O AWS CloudFormation oferece uma linguagem comum para que você possa descrever e fornecer todos os recursos de infraestrutura em um ambiente de nuvem.

Saiba mais »

Mais histórias de clientes do setor aeroespacial

Showing results: 9-12
Total results: 37

nenhum item encontrado 

  • United States

    Lockheed Martin Drives Innovation Using AWS

    Hear from Lockheed Martin, one of the largest defense contractors in the world, about how the company uses Amazon Web Services (AWS) to generate detailed, data-driven decisions across the organization.
    2023
  • Australia

    Swoop Aero Deploys Aircraft Globally Using AWS

    Swoop Aero deploys a fleet of drones into geographic areas and operates them as part of an integrated network. It uses a range of AWS services including AWS IoT Core and Amazon SageMaker, putting the company at the edge of aviation, transport, and automation. With AWS, Swoop Aero offers a scalable and safe service that leverages automation and ML to identify issues before aircraft take off.
    2023
  • Korea

    PLANA Pioneers the Future of Advanced Aviation on AWS

    PLANA transformed design processes for its advanced air mobility vehicle while reducing simulation costs by using AWS HPC services, including AWS ParallelCluster to deploy and manage HPC clusters and NICE DCV for data visualizations.
    2023
  • Australia

    Nominal Systems Facilitates Satellite Simulations Using AWS

    Find out how the Australia-based software company helps aerospace businesses reduce satellite build and deployment time, costs, and risks in a secure, cost-efficient manner.
    2023
1 10

Comece a usar

Organizações de todos os portes, em todos os setores, estão transformando seus negócios e cumprindo suas missões todos os dias usando a AWS. Entre em contato com nossos especialistas e comece sua própria jornada para a AWS hoje mesmo.