Toyota Research Institute - Advanced Development, Inc.

Após o anúncio da nova arquitetura da AMP, o TRI-AD lançou um protótipo para realizar PoCs com empresas parceiras. Para priorizar o desenvolvimento rápido, a AWS foi adotada desde o início com a intenção de explorar o uso de serviços na nuvem. A AWS já está sendo usada para vários projetos no TRI-AD, incluindo machine learning e aprendizado profundo. Ela se tornou um dos elementos padrão da infraestrutura de TI da empresa. A AWS também é usada com frequência pelo Toyota Research Institute (TRI), uma organização de pesquisa de tecnologias de IA no Vale do Silício, e ambas as empresas se beneficiaram de sua eficiência de desenvolvimento. E não foi só isso. O uso dos serviços de gerenciamento oferecidos pela AWS foi considerado outro fator decisivo na sua adoção. Ryo Igarashi, engenheiro responsável pelo desenvolvimento de operações em nuvem da AMP, afirmou que “devido aos recursos limitados de pessoal que os desenvolvedores enfrentam, os elaborados recursos de gerenciamento que a AWS oferece têm sido essenciais para possibilitar o desenvolvimento em curto prazo. Além disso, esperamos que haja um aumento no número de empresas parceiras que participam de PoCs e, mesmo que novos recursos sejam desenvolvidos, a escalabilidade que permite a fácil expansão de recursos e serviços recebeu uma excelente avaliação”.

De acordo com o projeto do TRI-AD, a AMP consiste em três elementos: coleta e acúmulo de dados, desenvolvimento de mapas de alta precisão e transmissão desses mapas. O cerne da etapa de coleta e acúmulo de dados consiste em dois segmentos: upload em tempo real de dados de sondas de automóveis em execução e upload em lote de dados compilados de empresas de táxi e outros parceiros de frota. Em termos de desenvolvimento de mapas, os desenvolvedores de empresas participantes da AMP podem acessar o portal do desenvolvedor e criar informações de mapa personalizadas para suas aplicações, desenvolvendo e implantando algoritmos exclusivos na nuvem. Os dados resultantes são registrados e armazenados em um marketplace de mapas especializado e transmitidos como uma API, conforme necessário, para suas frotas autônomas.

“Nosso protótipo de AMP é baseado na política de primeiro fabricar o produto e depois experimentá-lo, o que significa desenvolvimento ágil, com melhorias aplicadas à medida que o produto é usado. Ao priorizar um ambiente no qual as PoCs com parceiros possam ocorrer com facilidade, nós nos concentramos na escalabilidade que seria necessária para seu uso futuro”, afirma Igarashi.

O desenvolvimento do protótipo começou em abril de 2019 e foi lançado dois meses depois, em junho. Ao coordenar com os arquitetos de soluções da AWS e consultores de serviços profissionais, os desenvolvedores do TRI-AD conseguiram encurtar o período de desenvolvimento.

O protótipo foi criado por meio da utilização ativa da arquitetura sem servidor. O uso de certificados de cliente emitidos pelo AWS IoT formou a base para o upload em tempo real de ferramentas de coleta e acúmulo de dados. Tokens eram recebidos do AWS STS e certificados pelo Amazon API Gateway, garantindo o upload seguro dos dados. Os uploads em lote eram baseados na certificação de usuários pelo Amazon Cognito, enquanto os dados e metadados de veículos em execução eram coletados por meio do Amazon S3 e do AWS AppSync, respectivamente, antes de serem acumulados no Amazon DynamoDB.

“Como próximo passo, começaremos a trabalhar na arquitetura do futuro ambiente de uso com o objetivo de implementar serviços”, afirmou Khalesi. “Em busca da futura expansão global na América, Europa e Ásia, estamos planejando desenvolver compatibilidade no exterior e fortalecer a coordenação com nossos parceiros internacionais. A AMP possibilitará uma inovação rápida no campo da direção automatizada e, juntamente com nossos parceiros, contribuirá para resolver problemas sociais.”