O blog da AWS

Rebura: Acelere a modernização do banco de dados SQL Server com o Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL

Por Prasad Rao, Principal Partner Solutions Architect na AWS 
Para muitas organizações, a modernização é a mensagem do momento. Elas querem obter melhor escalabilidade e economizar em custos migrando e modernizando seus workloads na nuvem. Os bancos de dados são um elemento fundamental da modernização da stack de TI, mas as organizações não sabem por onde começar. Trabalhar com um parceiro da AWS elimina os problemas técnicos e operacionais da modernização de um banco de dados legado em um banco de dados criado para a nuvem.

Rebura, um AWS Advanced Partner com a competência AWS Microsoft Workloads Consulting, foi premiada como AWS Rising Star Partner of the Year em 2020 e Well-Architected Partner of the Year em 2021.

Conversei com Daniel Butler, fundador e diretor técnico da Rebura, e Daniel Shone, arquiteto de soluções da Rebura, para entender como a Rebura ajuda os clientes a modernizar seu SQL Server na AWS, liberando escalabilidade e economizando custos sem o extenso esforço técnico e administrativo normalmente associado à modernização.

P: Quais desafios você ouve de seus clientes que usam SQL Server on-premises ou em qualquer provedor de nuvem?

R: Os principais desafios que ouvimos dos clientes que executam SQL Server on-premises são a alta sobrecarga operacional e os custos crescentes de seus bancos de dados. Muitas vezes, a execução da carga de trabalho SQL Server on-premises acarreta problemas adicionais de segurança e desempenho que acabam drenando significativamente os recursos internos. Nós da Rebura ajudamos vários clientes a migrar seu SQL Server para a AWS e superar esses desafios. No entanto, eles enfrentam o problema de custos de licenciamento do Microsoft SQL Server e das atualizações frequentes de versões de SQL Server. As perguntas comuns que os clientes encontram são: 1) Eles estão usando as licenças corretas? 2) Como eles podem otimizar os custos de licenciamento? 3) Quando é a data de fim do suporte para as versões de SQL Server que eles estão usando?

Para interromper esse ciclo de custos de licenciamento e atualizações de versão cada vez maiores, os clientes estão procurando se modernizar. No entanto, muitos desses clientes não têm a experiência interna nem a disponibilidade para modernizar seus bancos de dados.

No geral, apesar de enfrentarem desafios claros, os clientes acham que os custos envolvidos na migração ou modernização — tanto em termos de tempo quanto de experiência necessários — são proibitivos para seus negócios.

P: Então, quais são as opções para os clientes que atualmente enfrentam esses desafios sobre SQL Server?

R: Para resolver problemas de custo de licenciamento e obter uma solução de banco de dados poderosa e escalável, os clientes não precisam procurar mais do que o Amazon Aurora.

O Amazon Aurora é um banco de dados relacional criado para a nuvem. Ele combina o desempenho e a disponibilidade dos bancos de dados corporativos tradicionais com a simplicidade e a relação custo-benefício dos bancos de dados de código aberto. Para clientes que não sabem por onde começar, a AWS apresentou o Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL como um novo recurso do Amazon Aurora. É a maneira perfeita de dar o primeiro passo.

Antes do Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL, as únicas opções do cliente eram re-arquitetar seu aplicativo para usar uma solução de banco de dados diferente ou atualizar sua licença para uma versão de SQL Server que atendesse às suas necessidades de escalabilidade e confiabilidade. Ambas as opções podem ser caras, seja em termos de esforço necessário ou custos operacionais, ou ambos.

O Babelfish oferece aos clientes uma modernização mais fácil sem exigir grandes mudanças em nível de re-arquitetura em seu código. Ele acelera a jornada de modernização de SQL Server e ajuda a aliviar a carga de entrar em um banco de dados de código aberto sem todas as alterações de código.

P: Você mencionou que o Babelfish acelera as jornadas de modernização do SQL Server. Como isso realmente acontece?

R: O principal benefício do Babelfish é que ele permite que o Amazon Aurora entenda consultas de aplicações criadas para SQL Server. Ele permite que o cliente use os recursos do Amazon Aurora PostgreSQL, sem a necessidade de fazer grandes e intensivas reescritas de aplicações para usar o PostgreSQL nativo.

O Babelfish permite que a aplicação continue usando T-SQL (dialeto SQL proprietário do Microsoft SQL Server), mas, ao mesmo tempo, ele também suporta conexões nativas do PostgreSQL para que a aplicação possa ser modernizada ao mesmo tempo que o banco de dados, se o cliente desejar.

Dessa forma, o Babelfish reduz imensamente os problemas técnicos de mudar para um banco de dados diferente. Os clientes obtêm melhor escalabilidade e economia de custos ao migrar para o Amazon Aurora, sem todo o trabalho que tradicionalmente ocorre.

Figure 1: Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL

Figura 1: Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL (fonte: https://aws.amazon.com/pt/rds/aurora/babelfish/)

 

P: Como a Rebura ajuda os clientes em sua jornada de modernização de SQL Server?

R: A oferta da Rebura visa facilitar o processo geral de modernização e garantir que as mudanças decorrentes da transformação não impeçam os negócios.
Usamos uma abordagem de três etapas para a modernização de SQL Server, trabalhando em estreita colaboração com o cliente para criar seu caminho de modernização individual. As três etapas são: Avaliação (Assessment), Prova de Conceito (Proof of Concept – PoC) e Migração/Modernização (Migration/Modernization).

Figure 2: Rebura’s three-step approach for SQL Modernization

  1. Primeiro, conduzimos uma avaliação da solução de banco de dados existente do cliente para estabelecer o caso comercial de modernização.
  2. Em seguida, acompanhamos nossa avaliação inicial com uma avaliação aprofundada do banco de dados usando as ferramentas da AWS e o conhecimento interno, o que nos permite oferecer uma solução PoC funcional para o cliente.
  3. Por fim, fornecemos a jornada completa da migração. Nossa etapa final é concluir a jornada da migração até a produção.

P: E sobre a abordagem da Rebura com clientes que desejam avaliar o Babelfish como um possível caminho de modernização para seus bancos de dados SQL Server?

R: Adotamos a mesma abordagem de três etapas para avaliar o Babelfish como um possível caminho de modernização.

No estágio inicial de avaliação, usamos o Babelfish Compass (uma ferramenta para analisar o código da aplicação baseada em SQL Server para o Babelfish), o AWS Schema Conversion Tool e nossa própria experiência interna com SQL Server para avaliar e aconselhar sobre o esforço necessário para modernizar a solução de banco de dados existente do cliente.

Discutiremos as opções de modernização do cliente e quaisquer outros serviços da AWS que o cliente possa usar para suportar suas cargas de trabalho. Se for uma opção de modernização relevante, destacamos os pontos positivos e negativos (como os recursos atualmente não suportados) do caminho do Babelfish. Pegamos a Linguagem de Definição de Dados (Data Definition Language – DDL) existente do cliente e um extrato de qualquer consulta SQL gerada dinamicamente e realizamos uma análise aprofundada. Em seguida, geramos um relatório de recursos não suportados, destacando possíveis soluções e soluções alternativas.

Em seguida, passamos para o estágio de PoC. Depois que todos os recursos não suportados forem resolvidos, um engenheiro de banco de dados da Rebura criará um cluster Aurora PostgreSQL para a PoC a partir do DDL do cliente e o preencherá com um subconjunto dos dados do cliente para testar. Em seguida, testamos a operação e a funcionalidade da aplicação em relação ao novo banco de dados usando o código existente, usando isso como a aprovação final da PoC e o ímpeto para qualquer teste final de viabilidade do cliente. Criamos uma oferta de serviço para que os clientes façam rapidamente uma PoC para avaliar o Babelfish para suas cargas de trabalho de SQL Server.

Depois de uma PoC bem-sucedida, ajudamos o cliente a modernizar seus bancos de dados SQL Server de produção para Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL. Dependendo da complexidade das cargas de trabalho envolvidas, levaremos de 3 a 4 meses para migrar todo o banco de dados do cliente para o Amazon Aurora.

P: Você pode fornecer mais detalhes sobre a oferta de serviço Babelfish da Rebura que você mencionou?

R: Totalmente financiada pela AWS e pela Rebura, nossa oferta é uma solução de análise de banco de dados e prova de conceito(PoC), permitindo que o cliente avalie o Babelfish for Amazon Aurora PostgreSQL como um caminho viável de modernização. Mostramos aos clientes como eles podem economizar até 60% em seus custos operacionais locais com uma PoC totalmente financiada e sem compromisso. E se o cliente decidir continuar com a modernização total, também há financiamento adicional disponível da AWS para ajudar nisso!

Figura 3: Oferta de serviço Babelfish da Rebura

 

P: Se os clientes estiverem interessados, como eles podem entrar em contato com você ou saber mais?

R: Obrigado por perguntar! Temos uma página de resumo que os clientes podem consultar para saber mais sobre nossa oferta de PoC do Babelfish. Eles também podem conferir nosso site para obter mais informações sobre nossas ofertas completas ou enviar um e-mail para info@rebura.com para entrar em contato.

Sobre as cargas de trabalho da Microsoft na série AWS Partner Spotlight

Continue se juntando a nós nesta série de blogs enquanto destacamos os recursos de nossos parceiros da AWS na migração e modernização de workloads Microsoft na AWS. Ao fazer isso, esperamos que você também faça a pergunta: “Qual é o plano da minha organização para deixar o SQL Server ou Windows Server ou qualquer tecnologia que esteja nos impedindo de nos modernizar para melhor atender nossos clientes?”. Deixe que os parceiros da AWS, com suas ofertas específicas de nicho de mercado, ajudem você a avaliar como sua empresa pode tirar o máximo proveito da nuvem.

Este artigo foi traduzido do Blog da AWS em Inglês.


Sobre o autor

Prasad Rao é Principal Partner Solutions Architect da AWS baseado no Reino Unido. Suas áreas de foco são modernização de aplicações .NET e cargas de trabalho Windows na AWS. Ele aproveita sua experiência para ajudar os parceiros da AWS em toda a EMEA em sua capacitação técnica de longo prazo para criar uma arquitetura escalável na AWS. Ele também orienta diversas pessoas que são novas na nuvem e gostariam de começar na AWS.

 

 

 

 

Tradutor

Luciano Bernardes trabalha atualmente como Sr Solutions Architect na AWS, especializado em workloads Microsoft. Com 16 anos de experiência no mercado, trabalhou a maior parte em consultoria técnica especializada em Microsoft, em clientes de várias verticais, com demandas voltadas para infraestrutura on-premises e em nuvem. Como SA, trabalha próximo a clientes e parceiros de consultoria em U.S. e LATAM, para apoiá-los em tomadas de decisão e revisão de arquitetura de workoads Microsoft na nuvem AWS.

 

 

 

 

Revisor

Luiz Rampanelli é um Solutions Architect no time da AWS Latam. Possui mais de 10 anos anos de experiência com workloads Microsoft em nuvem e ambientes híbridos. Atua com desenho de soluções seguindo as melhores práticas para que os clientes possam aproveitar ao máximo os benefícios da nuvem da AWS.