Banco Inter supera marca de 3 milhões de correntistas com a flexibilidade das tecnologias AWS

2019

Com 25 anos de mercado e atuação em todo o território nacional, o Banco Inter é um banco digital pioneiro no país, utilizando todo o pode da computação em nuvem para oferecer serviços inovadores a seus clientes. Desde janeiro de 2018, toda a infraestrutura da instituição funciona baseada na Amazon Web Services.  

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Hoje conseguimos entregar mais novidades com uma velocidade muito maior. São cerca de 150 mudanças por semana. Essa agilidade é um dos principais benefícios para o cliente, gera valor."

Guilherme Ximenes de Almeida
diretor de tecnologia do Banco Inter

Crescimento acelerado

Somente no segundo trimestre de 2019, o Banco Inter recebeu 612 mil novos correntistas, ou 243% a mais que o mesmo período de 2018. Além disso, a receita com serviços teve um aumento anual de 111,4%, alcançando R$ 44,2 milhões. O número de clientes investidores também é um destaque no trimestre, alcançando 244 mil, aumento de 306% na comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionado pela consolidação da PAI – Plataforma Aberta Inter, o marketplace de investimentos da instituição.

O desafio

O Banco Inter começou a planejar sua virada para o ambiente digital em 2015. Naquela época, o processo ainda era híbrido: o cliente preenchia um formulário via web, mas tinha que imprimi-lo, assiná-lo e enviá-lo por e-mail à área de backoffice para formalizar a abertura da conta. O diretor de tecnologia do Banco Inter, Guilherme Ximenes de Almeida, lembra que o processo tornou-se 100% digital em 2016.

“Naquele ano lançamos uma versão do nosso app com a abertura de conta 100% digital e aí começamos a ver como ele gerava escala”, lembra. Antes do processo totalmente digital, o Inter registrava a abertura de cerca de 50 contas por dia. Com o lançamento do app, esse número foi crescendo, chegando rapidamente a 1.000 contas abertas por dia. Até aquele momento, o banco operava com dois data centers próprios, que estavam chegando rapidamente ao seu limite de operação.

“Percebemos que fazer a aquisição de uma nova infraestrutura seria muito caro e não fazia sentido, naquele momento, fazer um investimento de R$ 4 milhões ou R$ 5 milhões”, afirma. Como não era possível calcular a demanda que estava por vir, a equipe de TI do banco levou para o board a opção de migrar a estrutura para a nuvem. “Não nos interessava o modelo de colocation. Para isso, tivemos o patrocínio forte da presidência, que em momento nenhum questionou se a nuvem poderia ser algo incerto para o negócio”.

Por que Amazon Web Services

Tomada a decisão de migrar para a nuvem, a primeira opção do banco foi a Amazon Web Services. “Nossas aplicações eram todas desenvolvidas em Java e a estrutura da AWS era a mais aderente a esta tecnologia. Além disso, tínhamos muitas referências da AWS e tudo nos levou para lá”, revela, lembrando que o processo, no entanto, não foi simples.

Segundo o diretor de tecnologia, naquela época ainda não havia uma regulamentação do setor financeiro para o uso da nuvem. Isso fez com que o projeto, iniciado em 2017, tivesse que ser avaliado também pelo Banco Central. A iniciativa, desenvolvida a quatro mãos pelos times da AWS e do Inter, previa a migração da estrutura do banco em ondas.

A primeira onda entrou no ar no início de 2017 com a migração do site institucional e outros sistemas não críticos. “Nesse ponto do processo demos uma parada e, durante seis meses, desenvolvemos um site totalmente aderente à nuvem”, diz Ximenes, lembrando que o sistema desenvolvido ali tornou-se o padrão para todos os sistemas Java da instituição.

Nesse ponto, o uso do Amazon ElastiCache permitia à instituição contar com um ambiente onde a queda de um servidor não mais trazia impacto aos clientes. “Aqui, com o uso do AWS CodeDeploy, conseguíamos fazer atualizações em apenas cinco minutos, quando no modelo anterior tínhamos que parar uma máquina, durante a madrugada, para fazer isso”, comenta.

Na mesma estrutura, o banco utilizava também o Amazon CloudFront, que melhorava o tempo de resposta das aplicações. “Com a arquitetura da AWS, tivemos um aumento significativo de produtividade de nosso time de desenvolvimento”, afirma.

A onda final entrou no ar em janeiro de 2018 quando, em um grande big bang, toda a infraestrutura foi migrada para a nuvem da AWS. A migração foi feita no momento exato já que, uma semana antes, os sistemas legados da companhia chegavam à sua capacidade máxima. “Uma semana depois da migração já estávamos trabalhando com volumes maiores do que aqueles sistemas e ambientes suportariam”, lembra o executivo.

Os benefícios

Em razão de seu pioneirismo, o Banco Inter teve de fazer um trabalho forte para fazer com que as aplicações do core bancário rodassem bem em nuvem. E os resultados mostram que isso foi alcançado: em setembro de 2018, o banco chegava a 1 milhão de contas; em abril de 2019 alcançava 2 milhões de contas; e em agosto de 2019 superou 3 milhões de correntistas.

Ximenes afirma que esse ritmo – de cerca de 0,5% ao dia, ou mais de 10% ao mês – só foi possível de ser alcançado e mantido graças a estrutura elástica proporcionada pela AWS. “A estrutura anterior certamente não suportaria esse crescimento”, afirma, lembrando que o resultado é fruto do planejamento iniciado em 2016.

O diretor de TI ressalta que o grande beneficiário destes desenvolvimentos é a experiência do cliente, que hoje conta com uma plataforma robusta, capaz de processar centenas de milhares de transações diárias. “Hoje conseguimos entregar mais novidades com uma velocidade muito maior. São cerca de 150 atualizações de aplicativos por semana. Essa agilidade é um dos principais benefícios para o cliente, gera valor”, comemora.

Exemplificando o que chama de agilidade, Ximenes lembra que, no modelo on-premises, a equipe de TI do banco levava de uma a duas horas para atualizar uma versão de software. “Hoje esse processo leva cinco minutos. Agora multiplique isso por centenas de aplicações”, provoca. Ele lembra, ainda, que com a estrutura em nuvem, sua equipe consegue fazer DevOps de verdade.

“Conseguimos automatizar boa parte do processo de desenvolvimento de software. Tudo isso roda em nuvem. São mais de 100 mil transações por minuto acontecendo”, diz. “O Banco Inter foi o pioneiro na América Latina a rodar totalmente em nuvem, e é o que conta com uma das maiores estruturas Microsoft rodando em AWS na região”, reforça, lembrando que estes resultados têm sido os principais propulsores dos planos futuros da instituição.

Próximos passos

De olho na manutenção do que foi conquistado até aqui, o Banco Inter está se preparando para montar uma processadora de cartões. De acordo com Ximenes, será o primeiro caso global de um sistema de cartão de crédito rodando em Cobol na nuvem. “Vai funcionar como se fosse um mainframe emulado rodando na AWS”, explica.

Além disso, a instituição prepara a transformação de seu app no que o diretor chama de um super app, que deve abrigar, além das funções do banco, também um marketplace. Em outra frente, o foco em Data Analytics ganha força com a criação de uma estrutura que vai aprofundar o uso de machine learning. “Isso já está em produção com nossa parte de análise de crédito e aumento de cross selling. Estamos no início do uso de IA, mas vamos nos apoiar bastante na AWS para isso”, diz, prevendo chegar a 10 milhões de clientes em breve.

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Sobre o Banco Inter

O Banco Inter possui 25 anos de mercado e atuação em todo o território nacional. É um banco digital pioneiro no país, oferecendo uma conta totalmente isenta de tarifas que serve como porta de entrada dos clientes para uma completa plataforma de serviços. O Inter foi o primeiro banco digital a abrir capital no Brasil, em abril de 2018, e está listado na Bolsa de Valores (B3). Em junho de 2019, o banco contava com uma carteira de crédito de mais de R$ 3,9 bilhões, com patrimônio líquido de R$ 973 milhões e R$ 6,7 bilhões de ativos totais.

Benefícios com AWS

  • Flexibilidade para ganhar escala, ultrapassando 3 milhões de clientes
  • Menor time-to-market
  • Agilidade na entrega de atualizações (150 por semana)
  • Atualizações de software passaram de horas para cinco minutos
  • Automatização do processo de desenvolvimento de software - Possibilidade de trabalhar baseado em DevOps

Serviços AWS utilizados

Amazon ElastiCache

O Amazon ElastiCache oferece Redis e Memcached totalmente gerenciados. Implante, opere e escale de forma transparente datastores na memória comuns e compatíveis de código aberto.

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AWS CodeDeploy

O AWS CodeDeploy é um serviço totalmente gerenciado de implantação que automatiza implantações de software em diversos serviços de computação como Amazon EC2, AWS Fargate, AWS Lambda e servidores locais.

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Amazon CloudFront

O Amazon CloudFront é um serviço rápido de rede de entrega de conteúdo (CDN) que entrega dados, vídeos, aplicativos e APIs a clientes em todo o mundo, com segurança, baixa latência e altas velocidades de transferência em um ambiente fácil para o desenvolvedor.

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Amazon Aurora

O Amazon Aurora é um banco de dados relacional compatível com MySQL e PostgreSQL e criado para a nuvem que combina a performance e a disponibilidade de bancos de dados comerciais avançados com a simplicidade e a economia de bancos de dados de código aberto.

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