Solução de Open Banking da TecBan utiliza nuvem AWS

A TecBan é líder mundial em rede independente de autoatendimento. Há mais de 39 anos a companhia desenvolve diversas soluções tecnológicas e inovadoras que integram o físico e o digital e impulsionam o ecossistema econômico do Brasil. Visionária, a empresa está em constante movimento e, na última década, investiu mais de R$ 4 bilhões em produtos e soluções avançadas que ajudam a garantir a inclusão financeira de todas as classes sociais e perfis de público, em todas as regiões do Brasil. Um dos frutos deste investimento é a plataforma de Open Banking as a Service, lançada no início deste ano nativa na nuvem AWS, o que possibilita que possa crescer junto com a demanda.

Como resultado da sua longa história atuando no mercado brasileiro de tecnologia bancária, a TecBan hoje está presente na vida de 145 milhões de brasileiros através do Banco24Horas, seu principal negócio. Mas as soluções e investimentos da empresa vão além. Para diversificar ainda mais a sua atuação, foi criada em 2018 a unidade de negócios de Novas Plataformas da TecBan. Ela é responsável por desenvolver novos modelos de negócio e produtos e soluções inovadoras que conectam as pessoas aos seus recursos financeiros.

É com esse foco que, desde 2019, a companhia está trabalhando na implementação da sua plataforma de Open Banking. Em parceria com a britânica Ozone, responsável pela criação do sistema atualmente utilizado no Reino Unido, a TecBan trouxe para o Brasil o que há de mais moderno e eficiente para a implantação de serviços de atenção à regulação local. Ao mesmo tempo em que atende às necessidades do mercado brasileiro, a solução reduz o investimento e os esforços necessários para as instituições aderirem ao novo ecossistema.

Acompanhando as diretrizes e etapas determinadas pelo Banco Central, a plataforma foi lançada em 2021. Com o desafio de  estabelecer a infraestrutura necessária em tempo recorde,  o time de arquitetura da TecBan definiu que a plataforma de Open Banking as a Service deveria ser implementada em nuvem, o que reduziria a necessidade de investimentos em infraestrutura on-premises e garantiria a escalabilidade, de acordo com o volume de clientes conquistados pela empresa. Faltava definir um fornecedor.

Depois de uma profunda análise dos fornecedores disponíveis no Brasil, a TecBan optou por hospedar sua plataforma na nuvem AWS. Pesaram na decisão o fato de a AWS estar no Brasil e já trabalhar com a Ozone no Reino Unido. Soma-se a escolha o fato de, diferente de outros provedores cloud, a AWS possuir quase 200 serviços disponíveis no país.

“Além disso, já tínhamos com a AWS um histórico de casos de sucesso e precisávamos garantir a escalabilidade. Como a nossa solução era nova, porém com grande potencial, precisávamos garantir a usabilidade para o maior número possível de clientes, considerando todos os tamanhos. Este desafio nos levou para a AWS”, explica o especialista em Novas Plataformas da TecBan, Rogerio Melfi.

O superintendente de Infraestrutura e TI da TecBan, Sidney Santos, lembra que esta compatibilidade também permitiu que a plataforma fosse rapidamente implantada no Brasil. “A implementação da infraestrutura exigiria mais tempo para o planejamento da arquitetura da solução e deployment devido às aquisições de hardware e soluções adicionais de segurança e escalabilidade. Utilizando os serviços já disponíveis na cloud AWS conseguimos implantar em dois meses”, ressalta.

Sidney explica que a solução, lançada oficialmente em fevereiro deste ano, é suportada por diversos serviços da AWS, como o Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2), Amazon Simple Storage Service (Amazon S3), CloudFront, AWS Key Management Service (AWS KMS), AWS Lambda, Amazon Route 53, Amazon API Gateway, Amazon DocumentDB, AWS Certificate Manager, Amazon Cognito, AWS CloudHSM, AWS CloudTrail e o AWS WAF.

Melfi explica que a implementação está seguindo o cronograma regulatório do Banco Central do Brasil. A primeira fase foi concluída em fevereiro, com a plataforma já em produção. As próximas fases estão previstas para agosto e dezembro de 2021 e seguirão com desdobramentos em 2022. A previsão, porém, é que já em agosto deste ano ocorra o maior volume de instituições financeiras aderindo ao ecossistema.

“Entramos em operação de forma muito suave. Saímos rapidamente do ambiente de desenvolvimento para produção e em poucas semanas estávamos operando e integrados. Para isso, utilizamos melhores práticas de DevOps e uma parte forte de automação, que nos ajudaram muito nessa subida”, explica.

Mesmo na primeira fase, a plataforma continua escalando e já está sendo utilizada por bancos internacionais, cooperativas, bancos digitais e bancos de investimentos. “Temos um perfil variado de clientes que já estão fazendo uso da plataforma. Estão conosco desde as maiores instituições do mundo até as de menor porte, todos sendo atendidos com a mesma qualidade”, comemora Melfi

• Portal de desenvolvimento – Mantém a documentação, exemplos de uso, sandbox para testes e especificações das APIs;
• Gerenciamento de APIs – Faz a validação das requisições, transformação da resposta, estabelece os conectores específicos de bancos e a validação e assinatura das mensagens;
• Gestão de parceiros – Garante integração com o diretório central, faz a validação de certificados, gerenciamento de clientes e autenticação de TPPs;
• Gerenciamento de token – Gerencia fluxos de autenticação, faz atualização e revogação de token de acesso;
• Gestão de consentimento – Modelo em API, faz autorizações, revogações e conta com um painel que apresenta todas as solicitações;
• Administração e relatórios – Permite a configuração do sistema, a gestão de logs, acesso ao painel de controles, emite relatórios e lista negra de parceiros.
  

Seguindo o cronograma do Banco Central, a TecBan espera que o uso da plataforma cresça nos próximos meses e a expectativa é que os benefícios demonstrados até aqui se mantenham. “A AWS nos entregou uma disponibilidade maior do que conseguiríamos on-premises, sem grandes investimentos em componentes e servidores. Além disso, o TCO ficou muito abaixo do que seria em uma estrutura física. A redução de tempo e custo são notáveis”, revela Melfi, ressaltando que o grande benefício apresentado até aqui é a velocidade com que os clientes são incluídos na plataforma, além da segurança oferecida pela infraestrutura.

De acordo com os executivos, a TecBan continua seguindo o cronograma do Banco Central, que é bastante intenso. Ao mesmo tempo, trabalha no desenvolvimento de novas funcionalidades, como a recepção de dados, que deve permitir aos bancos habilitados capturar informações no ecossistema de Open Banking, com o consentimento dos clientes, e na evolução da plataforma para exposição de outros serviços não regulados. “Trabalhamos para aumentar a eficiência do sistema financeiro e contamos com a AWS para isso. No planejamento de negócios, pretendemos seguir com a parceria para atender estes outros segmentos”, afirma Melfi.

Além disso, até o final deste ano, a TecBan vai mudar o modelo de comunicação bancária com um de seus maiores clientes e pretende migrar cerca de 15 milhões de transações de saque para a nuvem AWS ainda no segundo semestre de 2021. Em outra frente, a companhia mantém um laboratório de tecnologia em conjunto com a área de novos negócios, o TechLab, com um ambiente de desenvolvimento exclusivo na AWS, para explorar tecnologia e negócios e que, no momento, está testando soluções de reconhecimento de imagem, IoT, mobile e etc.