Histórias de Sucesso / Financial Services
2024

Nubank adota processamento AWS Graviton e otimiza custos em 14%
Cliente AWS desde 2013, o Nubank está migrando todos os seus workloads críticos para o processador AWS Graviton, em um processo que, até aqui, resultou em 14% de redução nos custos de nuvem.
14%
de redução nos custos de utilização da nuvem
21%
de redução de emissões de carbono
Construção
de arquitetura mais flexível
Visão geral
Reconhecido como uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais do mundo, o Nubank conta hoje com cerca de 94 milhões de clientes somados em suas operações no Brasil, México e Colômbia. A instituição foi criada em 2013 e, pensada para ser digital, já nasceu com sua infraestrutura em nuvem. “Mantemos nossa estrutura na AWS desde a fundação. É uma relação de longa data”, explica o diretor da engenharia do Nubank, Vitor Monteiro Puente.
Além do uso da nuvem, o Nubank tem em seu DNA a busca constante por melhoria de custos e de desempenho com o objetivo de otimizar o tempo e tornar as operações cada vez mais simples para seus clientes. “Isso vale para todas as áreas da instituição”, conta Puente, lembrando que isso tem levado a uma série de iniciativas, internas e em conjunto com a AWS, sempre buscando a otimização dos custos em nuvem. “A migração para os processadores AWS Graviton nasceu nessa busca”, diz.

Oportunidade | Em busca de mais eficiência e custos menores
Criados pela AWS para oferecer a melhor relação preço x performance nos workloads executados no Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2), os processadores AWS Graviton começaram a ser avaliados pelo Nubank em 2021. Desde então a instituição vem acompanhando sua evolução, bem como dos serviços AWS compatíveis com sua utilização, tais como Amazon ElastiCache, Amazon RDS e o OpenSearch. Segundo Puente, foi nesse período que os primeiros experimentos com os processadores começaram a ser realizados.
Uma das premissas de seu time, segundo ele, é definir quais os modos mais simples e fáceis de testar hipóteses. No caso dos processadores AWS Graviton, os testes começaram com alguns microsserviços e bancos de dados. “Começamos assim e fomos ampliando a gama de testes. Em alguns casos, tivemos que revisitar a infraestrutura, seguindo esse processo de experimentação e aprendizado que nos permitiu alcançar todo o impacto que poderíamos ter em diferentes aplicações”, afirma.
O engenheiro de sistemas do Nubank, Carlos Diogo, lembra que a primeira fase de testes incluiu um benchmark para que se entendesse como os novos processadores funcionariam. “No mesmo tempo de latência, eles processavam o dobro do volume”, revela.
A fase de testes durou cerca de um ano, período após o qual o time de TI do Nubank decidiu habilitar toda a sua estrutura para os novos processadores. Tomada a decisão, foi planejado um novo passo de rollout faseado, iniciado de fato no segundo semestre de 2022. “Nossas primeiras máquinas começaram a migrar em outubro daquele ano em um processo que continua em execução”, afirma, citando o exemplo do ambiente de data, que foi todo migrado em três semanas.

No caso do ambiente de Data Analytics, o uso de Graviton aumentou de 10% a 57% diminuindo a pegada de carbono em 21%, segundo um estudo da AWS”
Vitor Monteiro Puente
Diretor da engenharia do Nubank
Por que AWS | Migração planejada e realizada
O product operations lead do Nubank, Daniel Capp, explica que a migração trouxe alguns desafios, como priorizar a adoção dos novos processadores com os times do Nubank e reconstruir alguns plugins. Ele lembra que o time de Data Analytics, por exemplo, passou por um treinamento interno antes da migração. “Hoje rodamos todo o workload de Analytics em AWS Graviton”, afirma.
Diogo reforça que o processo de migração trouxe algumas surpresas bastante positivas, como a inexistência de problemas de runtime. “Também não tivemos problemas com as bibliotecas de serviços e nem com a migração do Amazon ElastiCache”, diz.
Segundo Puente, hoje todo o ambiente de microsserviços do Nubank está habilitado para trabalhar com o AWS Graviton. “Em nossa camada de storage, parte do workload já usa Graviton, mas o banco de dados Datomic ainda está em validação. Há outros workloads muito específicos”, explica, lembrando que sempre haverá algum que conecta de forma específica, ou a um software específico. Para estas demandas, o Nubank e a AWS estão trabalhando caso a caso.
“Estamos fazendo com mais calma essa parte de serviços específicos. Por exemplo, nossa funcionalidade de Pix é mais real time e usa uma arquitetura muito especifica. Temos acordos de nível de serviço (SLAs) com o Banco Central que não podem ser quebrados. Essas nuances têm que ser trabalhadas com cuidado”, revela, lembrando que a cautela é importante para manter a estabilidade dos serviços. É nesta fase que se encontra hoje o processo de migração: definir o que Puente chama de pontos específicos e, então, migrar os últimos serviços. De todo modo, hoje a instituição conta com mais de 90% de seus serviços habilitados ou rodando em AWS Graviton.
Resultados | Custos otimizados com sucesso
Mesmo ainda em processo de migração, o Nubank já consegue perceber resultados do uso de seus serviços com os processadores AWS Graviton. Puente revela que, até aqui, foi apurada uma otimização de 14% nos custos de utilização de nuvem.
Em outra frente, o Nubank reduziu ainda mais sua pegada de carbono. A instituição, que já tinha emissões negativas desde 2020, reduziu as emissões em mais 21% com o uso dos novos processadores. Além disso, a instituição conseguiu desenvolver uma arquitetura flexível, que permite o uso dos processadores que forem mais eficientes de acordo com a demanda. “Nossa arquitetura hoje roda tanto no AWS Graviton quanto no x86”, revela Puente. O uso deste modelo multi arquitetura permite à instituição realizar benchmarks e rodar seu workload naquela que for mais eficiente, levando em conta o custo e a estabilidade.
Com estes resultados, o Nubank já se prepara para a utilização da terceira geração dos processadores, que trará melhorias em relação aos resultados obtidos até aqui. “As mudanças que fizemos nos habilitam para as próximas versões do AWS Graviton e por isso estamos ansiosos pelo AWS Graviton 3, que deve aumentar nossa eficiência”, diz, revelando que os testes da nova versão já estão em andamento com resultados promissores na camada de storage, por exemplo.
Sobre o Nubank
Criado em 2013, o Nubank é hoje uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais do mundo, atendendo mais de 90 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. O banco usa a tecnologia para criar novas soluções e experiências financeiras.
Serviços AWS
AWS Graviton
O AWS Graviton é uma família de processadores projetados para oferecer o melhor custo-benefício para suas workloads em nuvem executadas no Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2). Escolha a instância baseada no AWS Graviton que melhor atenda às suas necessidades.
Amazon ElastiCache
O Amazon ElastiCache é um serviço de cache sem servidor, compatível com Redis e Memcache, que oferece performance em tempo real e com custo otimizado para aplicações modernas.
Amazon EC2
O Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) oferece a plataforma de computação mais ampla e aprofundada, com mais de 750 instâncias e opções de processadores, armazenamentos, redes, sistemas operacionais e modelos de compras mais recentes para ajudar você a atender melhor às necessidades da sua workload.
Amazon RDS
O Amazon RDS é um serviço de banco de dados relacional fácil de gerenciar, otimizado para o custo total de propriedade.
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